Demanda energética poderá ser lastro para crises econômicas

Antonio Roso diz que demanda energética

poderá ser lastro para crises econômicas



A futura demanda energética é uma certeza global e foi apontada como um dos principais lastros para que o Estado e o País evitem futuros climas de incertezas econômicas desencadeadas por crises financeiras externas. A afirmação foi feita pelo vice-presidente do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs), Antonio Roso, na abertura do Simpósio Estadual de Agroenergia e 2ª Reunião Técnica Anual de Agroenergia-RS, realizado na FIERGS. O evento promovido pela Embrapa Clima Temperado, em parceria com a Emater/RS/Ascar, Fepagro e o Sistema Fiergs, teve inicio no dia 04 e encerrou nesta quinta-feira, no Centro de Eventos da entidade.



Para Roso, que representou o presidente da Fiergs, Paulo Tigre, na cerimônia de abertura do evento, a importância do sistema produtivo com foco também na produção de biocombustíveis deverá alterar e alavancar o potencial das pequenas unidades rurais gaúchas, fortalecendo ainda mais a produção de alimentos. "É necessário buscarmos caminhos para o desenvolvimento. A agroenergia é um dos segmentos que compõe a nova economia do Rio Grande do Sul que reúne setores de ponta voltados para o futuro de nosso Estado e do Brasil", ressaltou.





Termo de cooperação com

Ministério do Desenvolvimento Agrário

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário assinaram, durante o Simpósio, um termo de cooperação com o objetivo de implementar projetos voltados à diversificação produtiva na pequena propriedade rural. A intenção é consorciar o cultivo da soja como matérias primas para biocombustíveis com o aumento da produção de alimentos, gerando emprego e renda. Os projetos, de forma concomitante, ampliarão a demanda de insumos e de máquinas e equipamentos pelo setor agrícola, representando oportunidade de crescimento para setores industriais do Rio Grande do Sul.

Os projetos contarão com a participação de um maior número de parceiros, tendo em conta a pluralidade de atividades, envolvendo: pesquisa, transferência de tecnologia, desenvolvimento e capacitação de empreendedores, entre outras. A intenção é já colher resultados no período da safra 2009/2010.

Osvaldir de Souza

Assessor de Comunicação

RMTB 8750

Fonte: Fiergs/Ciergs